A TGS realizou nos dias 10 e 11 de outubro, em São Luís, no Maranhão, a I Oficina de Comunicação e Jornalismo dos Programa de Comunicação Social (PCS) da Margem Equatorial, reunindo representantes de parceiros ambientais das regiões Norte e Nordeste do país.

A oficina teve como objetivo capacitar os pontos focais de cada parceiro ambiental que trabalha direta ou indiretamente com a comunicação, desenvolver ferramentas de comunicação e habilidades de produção de conteúdo, e estreitar laços entre as equipes.

Participaram da oficina 27 profissionais, entre biólogos, veterinários, acadêmicos e profissionais da comunicação de 8 projetos e institutos ambientais como Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA); Bicho D ‘água e BioMA, do Pará; Projeto Queamar, Instituto Amares e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (PNLM), do Maranhão; Instituto Tartarugas do Delta (ITD), do Piauí; e Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (Cemam), do Rio Grande do Norte.

“A Oficina faz parte do lançamento da plataforma de comunicação da Margem Equatorial, criada para produzir e distribuir conteúdo de qualidade, consolidando um repositório de informações confiáveis. A plataforma será um canal de comunicação permanente com instituições de pesquisa, institutos e órgãos ambientais, universidades e laboratórios, imprensa regional e nacional, comunidades da região e a sociedade em geral”, explicou João Correa, country manager da TGS no Brasil.

A iniciativa faz parte do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos, exigência estabelecida no processo de licenciamento ambiental conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a pesquisa e levantamento de dados geológicos nas bacias do Pará-Maranhão e da Foz do Amazonas.

“Acreditamos que, com plataforma e as Oficinas de Comunicação e Jornalismo, vamos assegurar maior robustez ao PCS exigido pelo Ibama como parte do processo de licenciamento ambiental dos projetos marítimos de óleo e gás na Margem Equatorial Brasileira, deixando um legado de comunicação e informação para as regiões. Com esse projeto, estamos entregando não só dados físicos, mas também dados ambientais e uma rede de relacionamento com as comunidades”, concluiu.

A Oficina contou com a participação de Itagyba Alvarenga Neto, coordenador-geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Marinhos e Costeiros do Ibama.

“A comunicação tem um papel fundamental para combater narrativas desinformativas, construir e disseminar conhecimentos e educar a sociedade sobre o meio ambiente dessas regiões,
para esclarecer a população, para dar a ela ciência do que está sendo feito, para que ela saiba como agir, a quem procurar em qualquer circunstância em que possa ser impactada”, destacou Itagyba.

Participaram da abertura da Oficina, além de João Correa e Itagyba Alvarenga Neto, Carlos Jorge Taborda, coordenador do Observatório da Industria da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Cristiane Ramscheid Figueiredo, chefe do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e Allan Kardec Duailibe Barros Filho, professor titular da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), presidente da GASMAR e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), representando o Governo do Estado do Maranhão.

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