Campanha foi lançada em outubro, durante a realização da I Oficina de Comunicação e Jornalismo dos PCS da Margem Equatorial Brasileira, em São Luís, no Maranhão
O Instituto BioMa entregou no sábado, 26 de outubro, as primeiras camisas da campanha “Eu sou amigo do mar”, iniciativa de comunicação do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC) da Margem Equatorial.
As camisas foram entregues para Ronnye Brito, 27 anos, pescador e guia local em Bragança, na Vila de Ajuruteua, no Pará e para Helena Bruna dos Santos Costa, que atua na área da educação básica, técnica e como tutora presencial do curso de licenciatura em biologia na UFPA/UAB.
“Estou como guia há cinco meses em Ajuruteua. Eu não tinha noção como é importante preservar a vida marinha. Esse projeto tem sido uma grande experiência pra mim”, afirma Ronnye.
Para Helena, o projeto chama atenção pelo despertar do sentimento de pertencimento local.
“Notamos os munícipes com os quais conversamos sobre o projeto, preocupados com as questões ambientais”, conta. “Além disso, através do projeto, podemos ajudar com a divulgação científica junto aos nossos alunos e a sociedade em geral, assim como contribuir em futuros projetos que aqui se instalarem”, avalia a educadora.
A campanha “Eu sou amigo do mar” foi lançada em outubro, durante a realização da I Oficina de Comunicação e Jornalismo dos PCS da Margem Equatorial Brasileira, em São Luís, no Maranhão.
O objetivo é reconhecer e valorizar representantes das comunidades – pescadores, donos de barracas de praias, guias, condutores de trilhas, barqueiros, agentes e líderes comunitários – que apoiam a atuação dos parceiros ambientais no PCMC da Margem Equatorial, uma das condicionantes exigidas pelo Ibama para o licenciamento ambiental da pesquisa marinha para levantamento de dados geológicos na região.
“Essas pessoas da comunidade são parceiros estratégicos dos projetos e institutos ambientais. Sem eles, muita coisa não aconteceria”, explica João Corrêa, country manager da TGS no Brasil.