Expedição tem o objetivo avaliar a evolução do projeto e traçar eventuais aprimoramentos das estratégias de monitoramento, de atendimento aos resgates, de divulgação nas comunidades do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC)

Entre os dias 3 e 11 de novembro, a equipe composta por Flavio Lima, da Universidade do Estado Rio Grande do Norte (UERN), Daniel Solon, Stella Almeida e Giovana Santoro, do Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (CEMAM), está realizando uma expedição nas áreas de monitoramento periódico e acionamento para resgate de tetrápodes marinhos relacionados à área da margem equatorial do Brasil, em especial, nessa expedição, na Foz do Rio Amazonas, no Amapá, e todo restante do litoral do Pará.

“Nessa expedição, a equipe do CEMAM, em parceria com a UERN e com instituições do Amapá, como IEPA e IFAP, e com instituições do Pará, como Instituto Bicho D’água, BioMA, Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), vem fazendo o reconhecimento das áreas com o objetivo de traçar eventuais aprimoramento das estratégias de monitoramento, de atendimento aos resgates, de divulgação nas comunidades do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC) das bacias Pará-Maranhão e Foz do Amazonas, que é uma condicionante ambiental exigida pelo Ibama no processo de licenciamento federal para as atividades de pesquisa da TGS na região”, explica o professor Flávio Lima, Coordenador Geral do Projeto.
O CEMAM, em parceria com a UERN faz a coordenação técnica e científica e dá apoio à gestão das instituições que estão executando o PCMC PAMA FZA em toda a margem equatorial brasileira.

“Nós estamos, em conjunto com todas essas instituições, visitando áreas, realizando monitoramentos, compreendendo as particularidades logísticas da região, e estreitando os laços. Já tivemos reuniões para aproximação entre as equipes das instituições, visitando as comunidades para entender como é possível ampliar essa rede de colaboração e instituições que atuam com fauna na margem equatorial”, explica Stella Almeida, Bióloga do CEMAM que conduz a Coordenação Técnica do PCMC PAMA FZA.

“Também verificamos as instalações de apoio ao monitoramento e reabilitação dos animais encalhados”, relata Giovana Santoro, Médica Veterinária do CEMAM.

“Essa expedição está sendo muito importante para o reconhecimento das características das áreas de monitoramento que foram previamente selecionadas, e para entender as necessidades de melhorias da logísticas para o atendimento aos encalhes. É um momento muito importante também para aproximar as instituições executoras desse projeto e fortalecer as redes às quais as instituições são membros. Essa é uma ação muito importante. Por meio desse projeto, estamos ampliando ainda mais a relação entre as instituições”, complementa Daniel Solon, Presidente do CEMAM.

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