Na segunda-feira (19/5) aconteceu o primeiro nascimento de tartarugas-verde (Chelonia mydas) da temporada de 2025 em Salvaterra, Ilha de Marajó, no Pará. O monitoramento de desovas é realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Salvaterra e tem o apoio do Instituto Bicho D’água.
– Estamos emocionados vendo esses filhotinhos de tartaruga-verde indo para o mar. E muito felizes com o engajamento da comunidade em ações de conservação do meio ambiente no Marajó – afirma Renata Emin, bióloga e presidente do Instituto Bicho D’água.
De acordo com a bióloga, a tartaruga-verde (Chelonia mydas) é uma espécie migratória com distribuição global, desde os trópicos até as zonas temperadas, e é a espécie de tartaruga marinha que apresenta hábitos mais costeiros, utilizando inclusive estuários e lagunas (SALVE/ICMBio, 2025). De acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) esta espécie se encontra em perigo de extinção.



Renata dá as dicas para quem quer apoiar esse trabalho.
–Ao ver uma tartaruga marinha subindo na praia para desovar, não chegue perto, não ilumine, nem mesmo fotografe com flash. Informe imediatamente os órgãos de gestão ambiental e instituições de pesquisa locais – ensina.
O Instituto Bicho D’água faz o monitoramento de praias e ações de educação ambiental no Pará, entre o leste da Ilha do Marajó até Salinópolis.
A iniciativa faz parte do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC) da TGS, exigência estabelecida no processo de licenciamento ambiental conduzido pelo IBAMA para a pesquisa e levantamento de dados geológicos nas bacias do Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.