O Instituto Bicho D’água realizou, durante os dias 6 e 8 de janeiro, o primeiro monitoramento periódico do ano de 2025, na Ilha de Marajó, no Pará. A equipe percorreu, a pé, as praias do Turé, Caju-una, Céu, Pesqueiro, Cururu, Água Boa e Joanes para registrar os encalhes de mamíferos, quelônios e aves marinhas.
Durante a expedição, o Instituto reforçou a comunicação e a divulgação das atividades para os pescadores, e comércios locais.
“Além disso, nesse início do ano organizamos o material ósseo coletado durante os últimos monitoramentos do ano passado “, conta Renata Emin, bióloga e presidente do Instituto Bicho D’água.
Segundo a bióloga, o material será tombado na Coleção de Mamíferos do Museu Paraense Emílio Goeldi, que é uma das Coleções Científicas de maior importância na Amazônia.
O Instituto inaugura, em fevereiro, a Base de Estabilização para a Fauna Aquática em Soure, no Pará. A construção da unidade foi viabilizada por recursos do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC) da TGS, exigência estabelecida no processo de licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama.
“A instalação de uma Base de Estabilização para a Fauna Aquática em Soure representa a realização de um sonho para o Bicho D’água, que atua na conservação da biodiversidade marinha no Marajó desde 2006. Ter um local para receber e prestar os primeiros socorros aos mamíferos e tartarugas marinhas debilitadas, representa um marco para a conservação desses organismos na nossa região”, comemora Renata.