Atividade sobre o papel das comunidades na conservação amazônica foi realizada nos municípios de Castanhal e em Soure, na ilha do Marajó
O Instituto Bicho D’água promoveu, neste fim de semana, uma roda de conversa sobre o peixe-boi e o papel das comunidades na conservação amazônica. A atividade aconteceu na sexta-feira (30/5), na sede do CREFA, no município de Castanhal, e no sábado, na sede do ICMBio, em Soure, na ilha do Marajó.
–Foi um movimento especial para a nossa região. O Instituto apresentou as experiências de monitoramento participativo do peixe-boi da Amazônia, trocando histórias, saberes e experiências entre pesquisadores e membros da comunidade – afirma Renata Emin, bióloga e presidente do Instituto.
A atividade faz parte do monitoramento participativo conduzido com quem mais entende da floresta: as pessoas que vivem nela.
– Assim como foi feito em Caxiuanã, agora foi a vez de Castanhal e Soure receberem esse momento de escuta, troca e construção coletiva – destaca Renata.
O Instituto Bicho D’água faz o monitoramento de praias e ações de educação ambiental no Pará, entre o leste da Ilha do Marajó até Salinópolis.
A iniciativa faz parte do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC) da TGS, exigência estabelecida no processo de licenciamento ambiental conduzido pelo IBAMA para a pesquisa e levantamento de dados geológicos nas bacias do Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.