Como parte das ações do Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC), o Instituto BioMA realizou, no período de 22 a 27 de setembro, o monitoramento embarcado ao longo das reentrâncias paraenses, onde foi possível observar, identificar a ocorrência, comportamento e de algumas espécies marinhas.

O monitoramento teve no início no município de Bragança e seguiu até Viseu. A equipe passou pelas comunidades de Taquandeua, Caratateua, na Resex Caeté-Taperaçu, em Bragança, Araí, na Resex Araí – Peroba, em Augusto Correa e Piriá, na Resex Gurupi – Piriá, entre Augusto Correa e Viseu.

No percurso foram avistados um número significativo de botos cinza (Sotalia guianensis), num total de 191 sujeitos. Além disto, aves foram avistadas, dentre elas garça branca (Ardea alba), garça pequena (Egretta thula), garça azul (Egretta caerulea), garça moura (Ardea cocoi), Guará (Eudocimus ruber), Biguá (Neannopterum brasilianum), carcará (Cara cara plancus), gaivota alegre (Dayle press).

A equipe aproveitou a oportunidade para divulgar as ações do projeto e realizar reuniões com os presidentes das associações de usuários das reservas Marinha Caeté-Taperaçu (ASSUREMACATA), Extrativista Marinha Araí – Peroba, e de Desenvolvimento Comunitário dos Pescadores e Aquicultores de Viseu (APEVI).

Instituto BioMA realiza monitoramento embarcado ao longo das reentrâncias paraenses
Instituto BioMA realiza monitoramento embarcado ao longo das reentrâncias paraenses

Ao longo de cinco dias pelos rios do salgado paraense, foram percorridos 241,69 km passando por três baías, sendo elas, a Baía do Caeté, a Baía do Chum e a Baía do Emboraí. E o monitoramento seguiu até a boca do rio Gurupi, já em Viseu de onde retornou para a cidade de Bragança. Esse percurso cumpre com o protocolo previamente estabelecido entre Ibama e as instituições parceiras que executam o PCMC.

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