A TGS formalizou acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) para o mapeamento e divulgação de informações sobre a Margem Equatorial Brasileira, com vistas a transformar os dados coletados em oportunidades para o setor de petróleo e gás do Maranhão e garantir segurança jurídica em licenciamentos ambientais.
A parceria foi firmada, nesta quinta-feira (10/10), em São Luís, no Maranhão, na FIEMA, durante a realização da I Oficina de Comunicação e Jornalismo dos PCS da Margem Equatorial Brasileira.
João Corrêa, country manager da TGS no Brasil, destacou a relevância do acordo para o sucesso dos futuros projetos de exploração na Margem Equatorial.
” O Maranhão é o primeiro estado a integrar essa iniciativa, que visa aproximar a indústria, órgãos reguladores como o IBAMA e a sociedade. As informações geradas serão cruciais para fortalecer as relações entre as comunidades, a indústria e o IBAMA, garantindo segurança nos licenciamentos ambientais”, observou.
Durante o encontro, também foi lançado o site margemequatorialbrasil.com.br, plataforma digital que reúne informações sobre a Margem Equatorial e busca promover uma atuação responsável e sustentável.
Luiz Fernando Renner, vice-presidente executivo da FIEMA, representando o presidente Edilson Baldez, reforçou a importância da parceria para subsidiar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) com dados essenciais sobre o ecossistema da Margem Equatorial
“Além disso, a iniciativa mostra o interesse das indústrias maranhenses em apoiar o desenvolvimento sustentável desse segmento, com expectativa de excelentes resultados para a indústria e a sociedade”, afirmou.
A FIEMA, por meio do Observatório da Indústria do Maranhão, fornecerá informações e estudos que demonstrem a viabilidade do projeto e sua importância para o desenvolvimento econômico do estado.
Carlos Jorge Taborda, coordenador do Observatório, explicou que a contribuição será fundamental para demonstrar o potencial econômico e ambiental da Margem Equatorial.
“Queremos mostrar como a exploração de petróleo pode gerar benefícios para as cidades do Maranhão, tanto costeiras quanto do interior “, ressaltou.
Dionatan Carvalho, presidente do IMESC, reforçou a importância do conhecimento do território estadual para a formulação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento socioambiental.
“Teremos essas informações disponíveis em uma única plataforma, facilitando a comunicação com a sociedade e promovendo o crescimento do território estadual”, afirmou.
A reunião contou com a presença de diversas autoridades, incluindo os vice-presidentes executivos da FIEMA, Celso Gonçalo e Cláudio Azevedo, o superintendente do SESI, Diogo Lima, e outros membros da Federação.