A TGS inaugurou, nesta segunda-feira (3/11), em Soure, na Ilha do Marajó, no Pará, o primeiro recinto destinado à aclimatação de peixes-boi em toda costa do estado. A estrutura representa um marco para a preservação da espécie. Batizado de Recinto Omar, o local foi instalado e revitalizado na antiga Fábrica de Gelo do rio Paracauary, sendo especialmente adaptado para oferecer condições ideais de readaptação, visando à reintegração dos peixes-boi em seus habitats.

“O Instituto Bicho D’água celebra com alegria esse novo passo em prol da conservação da fauna aquática amazônica na ilha de Marajó”, comemorou Renata Emin, bióloga e presidente do Instituto Bicho D’água, parceiro ambiental da TGS na Margem Equatorial brasileira.

Segundo a bióloga, atualmente, mais de 70 peixes-boi estão em reabilitação no Pará, a maioria filhotes órfãos. “Antes da soltura definitiva, esses animais precisam de uma fase de aclimatação em ambiente natural, e o novo espaço foi criado para essa etapa crucial”, explicou, durante a inauguração do recinto, que contou com a presença de representantes do Ibama, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), executivos globais da TGS e de empresas como Petronas e PRIO.

TGS inaugura, na Ilha do Marajó, no Pará, primeiro recinto de aclimatação para peixes-boi
TGS inaugura, na Ilha do Marajó, no Pará, primeiro recinto de aclimatação para peixes-boi

Construído em uma área de 500 m2, a unidade conta com ambulatório, áreas de higienização, nutrição, mirantes de observação, piscina, e setor de aclimatação com capacidade para atender até 8 peixes-boi, sala de monitoramento e oficina de telemetria, alojamentos para biólogos e médicos veterinários, sala de estudos e um auditório.

“Este projeto é um exemplo de como a TGS contribui com as comunidades e com os parceiros locais onde quer que trabalhemos. A inauguração deste recinto destinado à aclimatação para peixes-boi especificamente é muito importante porque estamos trabalhando com espécies ameaçadas e as ajudando a reabilitar e repovoar uma área muito importante em que a TGS tem realizado extensas pesquisas ao longo dos anos”, afirmou David Hajovsky, vice-presidente executivo global de multi-clientes na TGS.

A construção do Recinto Omar integra o Projeto de Conservação de Peixes-boi do Estado do Pará, lançado em julho deste ano, no Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, uma condicionante do licenciamento ambiental federal do Ibama, referente às atividades de pesquisas realizadas pela TGS na Margem Equatorial brasileira.

João Correa, country manager da TGS no Brasil, destaca que o projeto vai além do resgate e reabilitação:

“Além de atuar de forma imediata na mitigação dos impactos sobre a espécie, o Projeto também se dedica a gerar conhecimento técnico-científico, impulsionar a educação ambiental e qualificar tanto profissionais quanto comunidades locais para a conservação eficaz e duradoura dos peixes-boi”, acrescenta João Correa, country manager da TGS no Brasil.

Segundo o executivo da TGS, serão realizadas, no âmbito do projeto, ações de educação e sensibilização ambiental direcionadas às comunidades locais, com foco especial nas escolas da Ilha de Marajó.

“O objetivo é fortalecer a conexão entre a população e a conservação da fauna aquática, incentivando o surgimento de uma nova geração de defensores ambientais”, destaca André Favaretto Barbosa, analista ambiental do Serviço de Apoio ao Licenciamento Ambiental de Atividades de Pesquisa Sísmica Marítima do IBAMA.

“A TGS se orgulha de estar ajudando o Ibama, os organismos ambientais e comunidades locais neste esforço de preservação do meio ambiente. A inauguração do Recinto é um marco que todos nós temos esperado. É um projeto que certamente terá resultados fantásticos”, afirmou Monica Drotleff, vice-presidente global de desenvolvimento de negócios multi-clientes da TGS.

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