Instituições de ensino e pesquisa e institutos ambientais nos estados da Margem Equatorial já estão recebendo mais de R$ 2 milhões em investimentos direcionados a aquisição de equipamentos, reformas e adequações das bases de apoio.
No Amapá, os recursos estão sendo utilizados para a estruturação de laboratórios do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), em Macapá, e do Instituto Federal do Amapá (IFAP), em Porto Grande, que farão o monitoramento da Praia do Goiabal, em Calçoene, e atendimento a encalhes em todo o litoral amapaense. No estado, está prevista para junho, a campanha de sensibilização de comunidades pesqueiras sobre situações de encalhe e sobre o Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos (PCMC).
No Pará, os recursos estão sendo utilizados para estruturar a base de monitoramento do Instituto Bicho D’água em Soure, na ilha do Marajó, que será responsável pelo monitoramento de cetáceos e atendimento a encalhes desde Chaves, passando pela ilha do Algodoal, até Salinópolis, nordeste do Pará, cobrindo uma grande extensão territorial. A base, que já está operacional, deve ficar pronta em julho.
Outro investimento importante junto ao Instituto Bicho D’água, é a adequação da base do ICMBio, também em Soure, e melhorias no Instituto de Medicina Veterinária, na Universidade Federal do Pará (UFPA) campus Castanhal.
Ainda no Pará, o grupo de pesquisa BioMA fará o atendimento a encalhes entre os municípios de Salinópolis até Viseu, na divisa com o Maranhão, atuando ainda na educação ambiental dessas localidades.
Além disso, também estão sendo feitos investimentos para a estruturação de laboratórios da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e nas instalações do ICMBio, que será utilizada como base para o grupo BioMA.
No Maranhão, o Instituto Amares, está recebendo recursos para melhorias da sede em São Luís e na base de apoio no distrito de Atins, município de Barreirinhas, além de equipamentos e estruturação para realização do atendimento a encalhes de mamíferos aquáticos e aves marinhas em todo o litoral do Maranhão. O monitoramento de praias ocorrerá em aproximadamente 70 Km do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também receberá recursos para melhorias dos laboratórios em São Luís, através do Projeto Quelônios Aquáticos do Maranhão (QUEAMAR), que fará o atendimento a encalhes de tartarugas marinhas entre as cidades de Carutapera e Paulino Neves, realizando também o monitoramento periódico de encalhes nos Lençóis Maranhenses, com apoio do ICMBio de Barreirinhas, que terá melhorias em sua base.
No Piauí, o Instituto Tartarugas do Delta fará o monitoramento de todo o litoral piauiense, incluindo as praias do Delta do Parnaíba, em Tutóia e Araioses. Estão sendo aplicados recursos para melhorias e ampliação do Instituto, além da aquisição de equipamentos.
Os investimentos começaram em abril deste ano, possibilitando que as equipes estejam ainda mais preparadas logo no início do projeto.